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Com economia em crise, veja 10 dicas para evitar dívidas

Com a economia em crise, inflação no maior nível desde 2004 e juros em alta, evitar o acúmulo de dívidas é necessário para a saúde financeira da família.

Como evitar essas dívidas?

Segundo o professor de Finanças da Fiap Marcos Crivelaro, o primeiro passo é analisar de forma bem realista o orçamento mensal familiar e também o pessoal.

“Verifique os gastos mensais, tais como aluguel, financiamentos, mensalidades. Calcule as receitas menos as despesas e veja qual é o saldo”, diz.

O professor afirma que, se o saldo for positivo, o principal destino deve ser a aplicação em algum investimento. Ter uma reserva financeira para emergências é essencial para a garantia da tranquilidade das finanças da família, ainda mais em tempos de economia ruim.

“Mas se o saldo for negativo, a meta deve ser pagar essa dívida ao menor custo possível, de preferência renegociando as dívidas.”

Pior dívida é feita com gastos por impulso

Para Reinaldo Domingos, presidente da Dsop Educação Financeira, estar endividado não é um grande problema em si.

“O problema é o superendividamento, quando comprometo mais de 30% da minha renda com dívidas”, diz. “Pior ainda quando esse endividamento ocorre pela compra de produtos consumíveis sem necessidade.”

Crivelaro concorda. “Uma dívida que vai resultar num patrimônio, como a casa própria, ou em um investimento, como educação, não é ruim. O pior é aquela dívida que você nem sabe de onde veio. Gastar R$ 1.000 no cartão de crédito e quando vai conferir, era só com bobagem, feita por impulso”, afirma.

10 dicas para evitar as dívidas

Veja, a seguir, dez dicas do professor Marcos Crivelaro para evitar dívidas indesejadas:

1) Avalie a necessidade da compra

A compra que você está prestes a fazer é realmente necessária ou é apenas um impulso? Faça uma pausa para refletir antes de fechar a compra.

2) Busque descontos

erifique preços e produtos ou serviços alternativos usando a internet ou visitando lojas. Nas compras via internet, é preciso avaliar os fornecedores, prazo de entrega e qualidade dos produtos.

3) Combata a compra por impulso

Saia de casa só com dinheiro vivo na carteira. Isso obrigará você a pensar se realmente precisa efetuar determinadas compras.

4) Entenda as condições de pagamento

Opções de pagamento (preço à vista x financiamento), prestações fixas e taxas de financiamento devem ser analisadas cuidadosamente, para avaliar qual condição é a mais vantajosa para o seu caso.

5) Economize nas contas de consumo

Avalie se há gastos desnecessários de água, energia elétrica, gás, internet, mensalidades de clubes etc. Se precisar, refaça os pacotes ou até mesmo promova cortes.

6) Diminua os gastos com lazer

Diminua a frequência de passeios, baladas, cinemas e teatros. Busque lazer alternativo: reuniões de amigos em casa, passeios em parques, visitas a parentes no litoral e interior.

7) Priorize o transporte público

Insira na rotina semanal o transporte público; isso permite economia de combustível, estacionamento e até de multas de trânsito.

8) Diminua as refeições na rua

Diminua o número de refeições feitas em restaurantes. Leve comida, lanches e frutas de casa.

9) Diminua os gastos com alimentação

Cerca de 25% do orçamento vai para gastos com alimentação. Use a criatividade para montar um cardápio atraente e nutritivo gastando pouco e evitando desperdícios.

10) Otimize as roupas e calçados

Privilegie roupas e calçados versáteis que possam ser utilizados em diversas situações, em vez daqueles que serão usados poucas vezes.

Fonte: UOL