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Produção industrial cai 2,6% no Paraná

A produção industrial medida pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional caiu em 12 dos 14 locais pesquisados em setembro. Os dados, divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que as quedas mais acentuadas foram registradas em Goiás (-2,9%), eliminando parte do avanço de 10,2% do mês anterior, Rio de Janeiro (-2,7%), Paraná (-2,6%) e Santa Catarina (-2,2%).

Espírito Santo (-1,9%), Ceará (-1,6%), Minas Gerais (-1,4%), Amazonas (-1,3%) e São Paulo (-1,2%) também apresentaram recuo acima da média nacional (-1%). Pernambuco (-0,7%), Rio Grande do Sul (-0,4%) e Bahia (-0,1%) também tiveram taxas negativas.

Ainda segundo o IBGE, Pará registrou o único resultado positivo em setembro, com expansão de 2,6% e interrompeu três meses de queda na produção, período em que acumulou perda de 8,5%. A Região Nordeste (0%) repetiu o patamar do mês anterior com acúmulo de ganho de 1,6% em três meses consecutivos de expansão na produção.

Na comparação com igual mês do ano passado, o recuo mais intenso foi registrado no Espírito Santo (-11,9%), pressionado principalmente pela queda na produção dos setores de metalurgia básica, extrativo e de alimentos e bebidas. Paraná (-8,9%), Santa Catarina (-8,3%), Ceará (-8,2%), Rio de Janeiro (-7,7%), Goiás (-7,5%), Amazonas (-6,8%) e Rio Grande do Sul (-5,1%) tiveram quedas mais acentuadas do que a da média nacional (-3,5%). Os demais resultados negativos foram verificados em Pernambuco (-3,5%), São Paulo (-3%), Pará (-2,3%) e Região Nordeste (-0,6%). Por outro lado, Minas Gerais (4,5%) e Bahia (2,8%) registraram taxas positivas na comparação de setembro deste ano com o de 2011.

De janeiro a setembro, a redução na produção atingiu nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-7%), Espírito Santo (-6,8%), Rio de Janeiro (-6,6%) e São Paulo (-5,2%) com quedas acima da média nacional.

Santa Catarina (-3,4%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Ceará (-2,1%), Pará (-1,0%) e Paraná (-0,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas, influenciados pela redução na fabricação de bens de consumo duráveis (motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, automóveis, telefones celulares e relógios) e de bens de capital (especialmente para equipamentos de transporte e para construção), além da menor produção vinda dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário e metalurgia básica. Por outro lado, Goiás (3,6%), Pernambuco (2,9%), Bahia (2,5%), Região Nordeste (1,6%) e Minas Gerais (0,1%) assinalaram os resultados positivos no índice acumulado no ano.

O estudo ressalta que o setor industrial sustenta resultados negativos há quatro trimestres consecutivos ao recuar 2,8% no terceiro trimestre do ano na comparação com o do ano anterior. Entretanto, segundo a pesquisa, há redução no ritmo de queda, pois na comparação do segundo trimestre de 2012 com o do ano anterior a perda foi de 4,5%.

Em termos regionais, na passagem do período abril-junho para julho-setembro, oito dos 14 locais pesquisados apontaram ganho de dinamismo, com destaque para Minas Gerais (de -1,3% para 3,1%) e Bahia (-1,9% para 2%), enquanto Paraná (de 0,1% para -8,6%), Pará (de 3,5% para -4,8%) e Goiás (de 1,5% para -5,5%) assinalaram as perdas de ritmo mais intensas entre os dois períodos.

Fonte: bonde.com.br